Page 3 - Boletim numero 255 da APE
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 Ao ato leitoral para os Órgãos Sociais que responderão pelos destinos da APE no próximo triénio de 2020 a 2022 apresentou-se uma única lista.
A ausência de alternativas, seja qual for a leitura, não pode ser considerada normal nem positiva.
editorial
Fernando Baptista Pires
19550275
                 Não vamos partir do pressuposto que será falta de interesse dos associados pela vida associativa, mas não é reconfortante a ausência do confronto de ideias para quem concorre e de soluções alternativas para quem elege.
Reservamo-nos a outro tipo de conclusões para depois do ato eleitoral pois, mesmo sendo uma única lista, haverá a expetativa de um voto de confiança resultante de uma boa participação no exercício de um direito e de um dever dos associados.
A nossa APE, a Associação que é de todos nós, merece e deve ser apoiada pelas gerações mais novas que saibam abraçar uma causa que representa um ato de cidadania, de capacidade, de disponibilidade, de soli- dariedade, de responsabilidade e de defesa do verdadeiro espírito pilónico.
Ao findarmos um mandato que resultou também de uma candidatura sem alternativas, temos consciên- cia de que procurámos concretizar tudo a que nos comprometemos e sentimos provas de reconhecimento que nos incentivaram para um novo mandato. Fica, no entanto, e desde já, a certeza de que no meu caso particular serão 3 anos a caminho do términus de um percurso iniciado em 2009.
Neste período teremos de nos empenhar, de forma muito afirmativa, para que o interesse e motivação dos associados se consubstancie em várias alternativas de soluções, que segurem o leme e conduzam a Associação dos Pupilos do Exército rumo a um futuro promissor e cada vez mais objetivo, na execução da sua missão de apoio a uma comunidade que se construiu e desenvolve desde tenra idade. O laço que nos une e acompanha, iniciou-se em São Domingos de Benfica, materializou-se e consolida, ao longo da nossa vida, e é uma afirmação do que é ser-se Pilão.
Ao ser publicado este número do Boletim já se saberá quem serão os timoneiros resultantes do ato elei- toral do dia 6 de dezembro, imaginamos qual será o resultado, mas seria melhor que assim não fosse.
Portugueses e que invariavelmente simboliza os pessimistas.
O IPE é uma escola secular, que atravessou anos conturbados, mas que se soube sempre reerguer e reconstruir-se. Mudam-se os tempos e mudam-se as vontades, mas a escola continua a reforçar a sua identidade e a recriá-la (quando é preciso), sobre os alicerces que todos nós Antigos Alunos construímos.
Há que respeitar, há que acreditar e acima de tudo há que perceber que novos ventos sopram e que quem não se sabe adaptar morre na praia.
O IPE é uma escola que merece ser conhecida e apoiada e, nesse sentido, temos um papel que nos assiste a todos como Antigos Alunos(as).
Um novo ano se inicia, a todos desejamos um excelente ano!
Em nome da Equipa Editorial
Elsa Martins Magro (19871013)
   Duas das principais cerimónias do IPE já ocorre- ram: a abertura do ano letivo e também a cerimónia do apadrinhamento dos novos alunos.
A Cerimónia de Apadrinhamento, este ano Curso Dr. José dos Santos Cabral, é a cerimónia que integra os novos alunos na Comunidade Pilónica.
Cabe ao Antigo Aluno um papel de mentor, prote- tor, conselheiro, aquele que estará sempre ali para apoiar aquela criança ou jovem.
Na verdade, esse é o nosso papel enquanto Anti- gos(as) Alunos(as). Todos nós podemos e devemos ser mentores dos jovens alunos, todos nós, através do nosso exemplo de vida, diálogo, devemos apoiar e proteger estas crianças e jovens e ser um estímulo e a sua orientação no caminho que irão trilhar no IPE e fora dele.
Há que despir a capa do “Velho do Restelo”, aque- la personagem introduzida por Luís Camões na sua obra os Lusíadas, símbolo daqueles que não acredi- tavam no sucesso da epopeia dos Descobrimentos
Boletim da Associação dos Pupilos do Exército • outubro a dezembro | 1
nota do editor
 









































































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