Page 9 - Boletim APE_216
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RAPIDISSíMAS Evocações
DA EUFORIA DO “RECORD” AO “mISTERIOSO” CASEIRO
* 28 “ArquitEctos” do BolEtim 215
* os 92 do Augusto
esta vez foi! O “record” de colaborações boletines- embora um miúdo de 11 anos, tinha parecenças fisio-
Dcas foi batido no términus de 2009, com o mérito nómicas com o astro Manolete e daí a alcunha que lhe
extra de ser obtido com um menor número de páginas. assentou muito bem.
Representando diversas gerações, com idades entre os Fazendo parte da equipa dos ruços, quanto à cabe-
14 e os 91 anos (é bonito!) foram 28 os “arquitectos da leira, revelou-se um belíssimo “pilão” sob todos os as-
escrita” no Boletim 215, de apreciável grafismo e belís- pectos, incluindo o da boa condução do mano mais
simo conteúdo, com a muito relevante novidade de 5 novo, caloiro de 1954, Comandante António Rodrigues
colaborações femininas, desde a tão esperançosa neta de AN (ex-176).
do Lola dos Reis à devotadíssima Margarida Pereira, Foi bom saber notícias do jovem Manolete, já perto
com a indispensável Ana Paula Oliveira, nos “bastido- das Bodas de Diamante. Um grande abraço e salvé!
res”. Tudo isto constitui justo motivo de júbilo para o
Fernando Pires, um bom reforço para os nossos ideais á “pilões” que andam como “fugidos” da nossa esti-
associativos. Hma e desejo firme de convívio. Da minha geração
Estamos todos de parabéns e devemos relembrar poderia citar uma boa (má...) dezena de nomes “ilus-
que, desta vez, houve gente de qualidade que não fez tres foragidos” tais como Mário Rosa Soares, o Rogério
parte do lote de “recordistas” como, por exemplo, o Or- Chamusco Iglésias, o Aventino Inglês ou o “Zé” Maria
lando Junça, Teodoro Rita, Dagoberto Lima, Teixeira Brandão de Brito. E, também, o “nosso” Coronel Antó-
da Mota, Manuel Barbosa Pereira, José M. Lencastre e nio Rodrigues Lourenço CASEIRO (1940.0277) que
Jaime Leite. A edição nº 217 do nosso reavivado BOLE- foi o sóbrio e eficaz guarda-redes da tantas vezes citada
TIM, já bem próximo do Centenário, muito promete! equipa dos 7-0, em 1948. Sabemo-lo a habitar na peri-
feria de Tomar, exactamente na Freguesia de Serrade
eio de muito longe passar o Natal no seu querido de Cima, na Sabacheira, com uns 80 anos bem vividos
VRibatejo (Almeirim). Referimo-nos ao macaense mas pouco afeitos às lembranças da sua juventude.
Cândido d’Azevedo, uma especialíssima figura de “pi- Ao contrário do que se tem dito, foi o277 (e não o
lão” componente dos recentes “recordistas” do Bole- bem cotado “Jacaré”) o keeper dessa famosa equipa ca-
tim. pitaneada pelo Clemente Ferreira.
Trouxe de Macau até cá um punhado de novidades O Caseiro não muito alto nem muito ginasticado,
sobre os “pilões” da longínqua Ásia, de levada média era todavia um tipo calmo, muito atento, de bons refle-
geral de qualidade quanto a carreiras profissionais e xos, inteligente a jogar como nos estudos do seu bem
deixou valiosa colaboração para 2010 e 2011. Voltou conseguido Curso de Contabilistas. Alguns colegas de
para os confins da Ásia nos inícios de Janeiro p.p. sem- carreira militar como o Jaime Leite e o “Zé” Manuel
pre interessado nas patacas e na incessante procura de Giro (que não é “pilão” ) têm multiplicado esforços para
raízes históricas lusitanas por aquelas bandas. Para a “recuperar” o pacatíssimo cidadão Caseiro. Mas sem
festança dos 50 anos “pilónicos”, o Cândido já não tar- êxito, até este dealbar de 2010.
da a aparecer por cá. Vamos fazer chegar até ao refúgio rural do Caseiro,
um exemplar deste nosso Boletim incitando-o o não
á corre 2010 lançando-nos o desafio de muito inte- faltar ao convívio do 25 de Maio e ao “Dia do Veterano”
Jresse e justificada atenção para podermos eleger o recentemente instituído.
“O VETERANO DO ANO”, sucessor do excelente “Ma- Caro Caseiro, “keeper” de qualidade, aquele abraço!
nel” Espírito Santo, um “rapaz” que tenha lá passado a
barreira dos 70anos, por aí, colocando-se em plano de
destaque face aos destinos da Associação. A revelação
do eleito far-se-á em Novembro pf, quando do almoço
dos “cotas”, nos claustros de São Domingos. Cá para
mim, confesso, já tenho candidatos em vista, mas vou
guardar segredo. E fica o lembrete à malta para que vá
pensando na escolha do Veterano 2010.
uem diria? Mas de facto, tive uma inesperada opor-
Qtunidade de me lembrar do “Manolete”, o 336,de
1947, o ano em que por maus motivos muito se falou do
diestro, estilista excepcional. Pois bem, o Rodrigues, A equipa “pilónica” sempre lembrada com Caseiro equipado de negro,
penúltimo da 2ª fila.
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